Título

março 07, 2005

Egoísmo

Assim como a privação de fé
Leva a soberba,
Me apaixonei
Me apaixono
E apaixonar-te-ei
Novamente
Outra vez
Outras vezes
Dependente disso,
Compromisso
Comigo
Mesmo

Adriano Porto

2 Comments:

At 6:00 da tarde, Anonymous Anónimo said...

O amor é uma companhia.

Já não sei andar só pelos caminhos,

Porque já não posso andar só.

Um pensamento visível faz-me andar mais depressa

E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a ausência dela é uma coisa que está comigo.

E eu gosto tanto dela que não sei como a desejar.

Se a não vejo, imagino-a e sou forte como as árvores altas.

Mas se a vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na ausência dela.

Todo eu sou qualquer força que me abandona.

Toda a realidade olha para mim como um girassol com a cara dela no meio.

Alberto Caeiro

 
At 10:01 da tarde, Blogger São tantas... said...

António, obrigada por partilhares comigo um poema que desconhecia... Adorei! Muito obrigada

 

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