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março 02, 2005

A decisão!

Existem alturas da nossa vida que exigem uma decisão, e quando esta altura chega, ou nos revoltamos e mudamos tudo, ou desistimos perante o conformismo que tudo se resolverá por si, seguindo um rumo, muitas vezes indiferente às nossas preferencias. Esta é a escolha mais fácil, mas é também a que comporta o risco da frustação: garantida pela falta de coragem de mudar situações incomodas.
Pelas nossas vidas passam oportunidades que, quando passam, acabam e quando acabam, apenas resta a frustação e uma memória, destrutiva, do medo de trocar o certo pelo incerto, apenas porque não tivemos coragem.
É ironico! Teoricamente, quando estamos numa situação relativamente confortável, não devemos colocar em perigo esta estabilidade. Mas, por outro lado, a realização de um sonho pode significar a felicidade absoluta e nunca gratuita: comporta riscos, cedências, opções e muitas vezes tristezas provocadas por incompatibilidades.
As decisões, por mais pequenas que sejam, são sempre complicadas e muitas vezes traduzem-se em mudanças tão radicais que inevitavelmente, condicionam o resto das nossas vidas. É um processo moroso que exige cautela, deve ser calculado e ponderado: as decisões precipitadas são sempre, o pior inimigo.
Por mim… continuo a acreditar que as minhas decisões, provenientes (ou não) de loucuras temporárias, prometem sucesso… E por isso, por hoje decido, não decidir mais.

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