Vazia!

Ela apareceu um dia, numa data que não me lembro, vinda de não sei onde.
Sem pedir licença sentou-se ao meu lado e contava-me histórias que eu não acreditava. Mas ouvia-a, em silencio, sem nunca interromper.
Esforçava-me para gostar dela, mas inconscientemente sentia que não devia. E muitas vezes contrariava o que a intuição me gritava. O despertar foi tardio, mas quando chegou foi duro e implacavél. E quando a via, contar as mesmas histórias que em tempos me contou, na tentativa de enganar mais uns quantos, sorria! Porque sabia que quem se engava era ela própria porque não via o que era conhecimento comum. E infelizmente, uns dias depois, numa data que não me lembro, via cair…